Foto: Divulgação/IPE Saúde
18 hospitais de referência no Rio Grande do Sul optaram por suspender os atendimentos eletivos aos segurados do IPE Saúde a partir de 6 de maio deste ano. O anúncio ocorreu em uma coletiva da Federação de Santas Casas e Hospitais sem Fins Lucrativos (FederaçãoRS) e da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul), com a participação de entidades médicas.
Os presidentes das federações destacaram que existe uma tristeza diante da decisão, atribuindo-a à falta de negociação do instituto. A suspensão afetará cerca de 25 mil assegurados, com consultas e procedimentos agendados após 6 de maio, representando cerca de 60% dos atendimentos.
Os hospitais ainda apontaram que seguir atendendo diante dos novos valores do IPE Saúde resultaria em um prejuízo anual de R$ 154 milhões.
Os presidentes de entidades médicas também expressaram preocupação com a situação. O Sindicato Médico do RS (Simers), o Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers) e a Associação Médica do RS (Amrigs) lamentaram a falta de acordo e ressaltaram a importância do atendimento à população.
Segue a lista de hospitais que suspenderão os atendimentos a partir de maio:
- Hospital Divina Providência (Porto Alegre)
- Hospital Ernesto Dornelles (Porto Alegre)
- Hospital Mãe de Deus (Porto Alegre)
- Hospital São Lucas (Porto Alegre)
- Santa Casa de Porto Alegre
- Hospital Tacchini (Bento Gonçalves)
- Hospital de Caridade de Cachoeira do Sul
- Hospital Santa Lúcia (Cruz Alta)
- Hospital de Caridade de Erechim
- Hospital Dom João Becker (Gravataí)
- Hospital de Clínicas de Ijuí
- Hospital Bruno Born (Lajeado)
- Hospital de Clínicas de Passo Fundo
- Hospital São Vicente de Paulo (Passo Fundo)
- Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo (Santa Maria)
- Hospital Vida e Saúde (Santa Rosa)
- Hospital Ivan Goulart (São Borja)
- Hospital Sapiranga