Foto: Ricardo Stuckert / PR
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) está prestes a oficializar um reajuste nos benefícios dos servidores públicos, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar que o governo concederá aumentos dentro das possibilidades.
No encontro com jornalistas, Lula reforçou sua experiência sindicalista e afirmou que ninguém será penalizado por exercer o direito à greve. Ele destacou o esforço para garantir aumentos salariais em todas as áreas, embora nem sempre seja possível atender a todas as demandas.
O aumento proposto inclui benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche. Após discussões na Mesa Nacional de Negociação Permanente, a proposta foi formalizada em abril, com um prazo para as categorias se manifestarem.
A ampla aceitação levou o governo a convocar uma reunião para assinar o Termo de Compromisso da Campanha Salarial de 2024. Esse acordo permitirá a publicação de uma portaria ajustando os valores dos benefícios.
Os novos valores significam um aumento: o auxílio-alimentação passará de R$ 658 para R$ 1.000, o auxílio-saúde de R$ 144 para R$ 215, e o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90. Os recursos para esses reajustes já estão previstos no Orçamento de 2024.
Embora alguns servidores reivindiquem uma equiparação com os benefícios concedidos pelo Legislativo e Judiciário, o governo argumenta que essa proposta representa um avanço, destacando a inédita aproximação nos valores do auxílio-alimentação. Além disso, há categorias que continuam buscando um ajuste salarial para este ano, pois o reajuste nos benefícios não beneficia aposentados e pensionistas.
Caso o acordo seja confirmado, os novos valores serão aplicados a partir de maio, com pagamento retroativo em junho devido ao fechamento prévio da folha de salários.