MP denuncia quatro pessoas que assassinaram mulher em ritual dentro de cemitério em Formigueiro

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul formalizou a acusação de homicídio qualificado contra quatro indivíduos, ligados a um trágico evento na cidade de Formigueiro.

Zilda Correa Bittencourt, 58 anos, foi vítima de assassinato durante um ato descrito como ritualístico, ocorrido em um cemitério da região. As qualificações do crime incluem motivo torpe, asfixia e dificultação de defesa, evidenciando a gravidade e brutalidade do ato.

Entre os acusados, estão Francisco Guedes, líder de um centro religioso, e os irmãos Nayana, Larry e Jubal Brum, todos atualmente sob custódia. A defesa de Francisco, representada por Ariel Cardoso, pretende contestar a acusação, alegando incongruências na investigação. Entretanto, os detalhes sobre a defesa dos irmãos Brum permanecem incertos, com a falta de retorno de sua advogada até o momento.

O crime, marcado por extrema crueldade, envolveu tortura e a simulação de uma crucificação, causando profundo impacto e comoção não só em Formigueiro, mas em todo o estado. A sequência de eventos, segundo a investigação policial, iniciou-se em uma residência utilizada para rituais, prosseguindo para o cemitério e retornando à residência, antes da fatalidade final no cemitério, onde a vítima foi encontrada morta e amarrada a uma cruz.