Foto: Divulgação/Polícia Civil
Recentemente, moradores de Porto Alegre têm recebido chamadas suspeitas em seus celulares. Do outro lado da linha, uma voz masculina, com sotaque carioca, se identifica como membro de uma facção do bairro Bom Jesus, exigindo o pagamento de uma taxa para garantir segurança. Mas tudo não passa de um golpe.
A Polícia Civil descobriu que essas chamadas partem de presídios no Rio de Janeiro. Os detentos utilizam vazamentos de dados para obter informações das vítimas na capital gaúcha, incluindo nomes, números de celular e CPFs.
Um caso recente aconteceu com a proprietária de uma loja de roupas no bairro Mario Quintana. Ela recebeu uma ligação ameaçadora de um homem que se dizia membro de uma facção local, exigindo o pagamento de um “pedágio” sob ameaça de violência.
Segundo afirmou o diretor de investigações do Deic, delegado Eibert Moreira Neto, ao Correio do Povo, esse tipo de golpe é comum e não se limita ao Rio de Janeiro. Detentos de várias partes do Brasil utilizam essa tática, inclusive com sotaques regionais diferentes.
Para evitar cair nesse golpe, é importante não transferir dinheiro aos golpistas e registrar o ocorrido junto à Polícia Civil, fornecendo o máximo de informações possível, incluindo prints e áudios das chamadas.