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Nos últimos dias, o Equador enfrenta uma crise na segurança desencadeada pelo narcotráfico. Durante quatro dias, 178 agentes carcerários foram feitos reféns nas prisões, e uma violenta ofensiva, envolvendo tiros e explosivos, resultou em 16 mortes.
O governo atribui os recentes ataques às organizações criminosas, que contam com cerca de 20.000 membros, em resposta às políticas de firmeza implementadas para corrigir a situação de um país que, até pouco tempo atrás, era pacífico. Nos últimos cinco anos, a taxa de homicídios por 100.000 habitantes subiu de 6 para 46 em 2023.
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O presidente Daniel Noboa que assumiu o cargo em novembro, prometeu não ceder ao mal, declarando: “Ceder diante do mal, jamais! Lutar incansavelmente, sempre!“, em um discurso enfático.
Na terça-feira (9), a violência do narcotráfico atingiu um ponto crítico com um ataque a uma emissora de TV transmitido ao vivo. Homens armados e mascarados invadiram o canal público TC Televisión durante o telejornal do meio-dia, ferindo dois trabalhadores e causando pânico. Ao todo, 13 invasores foram detidos, interrompendo a transmissão. A emissora conseguiu retomar suas atividades horas depois.
Mais de 22.400 militares foram mobilizados, patrulhas foram intensificadas, operações de busca nas ruas e nas prisões estão em andamento, e toques de recolher foram implementados.
A crise teve início no domingo, quando um líder do crime organizado, conhecido como “Fito”, escapou da prisão em Guayaquil. Isso desencadeou motins nas prisões, sequestro de agentes carcerários, ataques com explosivos e incêndios criminosos.
O número de mortos aumentou para 16 após um incêndio em uma discoteca na Amazônia equatoriana, que a polícia classificou como “terrorista”.