Foto: Divulgação/CBV
Helcio Nunan Macedo, uma personalidade marcante no vôlei brasileiro por sete décadas, tanto como técnico quanto como dirigente, faleceu nesta quarta-feira (17) aos 94 anos em Belo Horizonte. Sua trajetória no esporte deixou um legado profundo, abrangendo múltiplas facetas e gerações no vôlei.
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) expressou profundo pesar pelo falecimento de Nunan Macedo. Em um gesto de respeito e homenagem, a CBV decretou um luto oficial de três dias. A entidade reconheceu a importância de Macedo não apenas como técnico, mas também em cargos de liderança, incluindo a presidência da Federação Mineira de Vôlei e como supervisor das seleções de base.
Em sua nota, a CBV destacou a preocupação constante de Helcio Nunan Macedo com o desenvolvimento de jovens talentos. “Recebemos a notícia com imensa tristeza. Helcio se preocupava muito com o desenvolvimento dos jovens talentos. Seu objetivo não era apenas formar atletas, mas cidadãos”, ressalta o comunicado. A CBV também enfatizou o papel de Macedo na evolução do vôlei no Brasil e seu impacto em diversos atletas olímpicos.
Além de seu papel como técnico e dirigente, Helcio Nunan Macedo também brilhou como atleta. Ele fez parte da seleção masculina brasileira de vôlei no início da década de 1950, participando do primeiro Campeonato Sul-Americano. Posteriormente, como treinador, comandou a seleção feminina do Brasil entre 1965 e 1967, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do esporte no país.