Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Nesta quinta-feira (25), 272 cruzes foram fincadas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em memória às vítimas do trágico rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho. O ato tem como objetivo relembrar a tragédia que completa cinco anos e que resultou na morte de 270 pessoas, incluindo duas gestantes. Até o momento, ninguém foi condenado.
No dia 25 de janeiro de 2019, o rompimento da barragem despejou 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos sobre instalações da empresa, comunidades locais e no Rio Paraopeba. Muitas pessoas desapareceram sob a lama, e a busca pelos corpos de três delas ainda continua.
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A iniciativa de fincar as cruzes na Esplanada dos Ministérios foi liderada pelo deputado federal Pedro Aihara (Patri-MG), que também foi um dos bombeiros que participaram do resgate das vítimas após a tragédia.
Um total de 16 pessoas, incluindo as empresas Vale e Tüv Süd, foram denunciadas pelo rompimento da barragem. As acusações incluem homicídio qualificado, crimes ambientais contra a fauna e flora, além de crime de poluição. No entanto, até o momento, nenhuma condenação foi efetuada.
A Vale emitiu uma nota enfatizando seu “respeito às famílias afetadas pelo rompimento da barragem” e reafirmou seu compromisso com a reparação dos danos, que tem avançado de acordo com as bases estabelecidas no acordo judicial de reparação integral e em outros compromissos assumidos para a indenização individual.