Polícia investiga caso de cachorro considerado morto após ida ao petshop

Foto: Arquivo Pessoal

Em Bagé, na Região da Campanha, um reencontro emocionante entre uma família e seu cão de estimação, Flash, um Yorkshire de 13 anos, após uma série de acontecimentos, virou caso de polícia. Os tutores foram informados do suposto falecimento de Flash ao retornarem de uma viagem, mas depois descobriram que o corpo do cão não estava na sepultura. Em vez disso, o pet foi visto perambulando pelas ruas do município antes de retornar ao lar.

Ao G1, os tutores relataram que, em vez do corpo de Flash, receberam um pacote contendo pedras e jornais. Esse mistério levou a Polícia Civil a iniciar uma investigação.

Entenda

A família de tutores de Flash precisou viajar para Porto Alegre em 17 de novembro e optou por deixar o cãozinho com a pet shop, onde ele já havia sido cuidado anteriormente.

Quando retornaram a Bagé, sete dias depois, eles foram ao pet para buscar Flash, mas a dona do estabelecimento afirmou que o cão ainda não estava pronto, pois estava finalizando o banho. No entanto, após horas de espera, a família ficou preocupada e ligou para o local, que prometeu levar o pet para a casa da mãe de Augusto, o tutor do cão.

Naquela noite, a família recebeu a notícia de que Flash havia falecido devido a um infarto causado por um recente temporal em Bagé, que incluiu chuvas intensas e granizo. A pet shop se ofereceu para cuidar do enterro, mas, segundo eles, “não trouxe o corpo de Flash, nem os pertences solicitados pela família”.

O enterro do Yorkshire ocorreu no sábado (25) e, segundo a família, foi entregue um um pacote redondo que, segundo o petshop, estava com o animal sem vida e seus pertences. Dois dias depois, sentido pela falta dos itens do cão, Augusto optou pela retirada do corpo da sepultura para resgatar a coleira e a placa de identificação de Flash. Neste momento foram encontradas pedras, jornais velhos, ataduras, entre outros, menos o corpo do animal, segundo o tutor.

Horas depois, no mesmo dia, uma moradora ligou para a mãe de Augusto contando ter visto o animal perambulando pelas ruas do município, sendo identificado pela placa de identificação do cãozinho.

Com isso, a família procurou a polícia para relatar o que havia acontecido. Agora, a investigação está em andamento, com a dona da pet shop intimada a prestar esclarecimentos. O tutor afirma ter contratado advogados e ter buscado o Ministério Público para tomar as providências necessárias.