Foto: Reprodução/RBSTV
Em uma operação realizada na última quinta-feira (7), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul apreendeu um minicelular na Penitenciária de Canoas (Pecan). O dispositivo, surpreendentemente pequeno, comparável ao tamanho de uma tampa de caneta, não era identificado pelos sistemas de fiscalização da penitenciária.
O Bairrista mais perto de ti, vivente! Ouça o Notícias na Hora do Mate, o podcast do Bairrista: Clique aqui!
A operação na Pecan foi desencadeada por um mandado de busca e apreensão, motivado pela transferência de detentos da Cadeia Pública de Porto Alegre para a referida penitenciária. Esses presos eram suspeitos de coordenar um esquema de tráfico de drogas a partir da prisão.
Segundo Luciane Bertoletti, delegada responsável pelo caso, os detentos estão ligados a um grupo criminoso que controla o tráfico em conjuntos habitacionais populares na Região Metropolitana de Porto Alegre. Eles são acusados de envolvimento em atividades criminosas como tráfico de drogas, associação ao tráfico, extorsão e ameaça.
A delegada detalhou que os suspeitos intimidavam os moradores para forçar a colaboração com atividades criminosas ou até mesmo para se apropriar de imóveis para fins ilícitos. Eles impunham uma “lei do silêncio”, com graves consequências para quem desobedecesse, incluindo a possibilidade de expulsão ou morte.
Esta investigação teve início há nove meses, impulsionada por denúncias anônimas que indicavam a existência de comandos criminosos originados de dentro da prisão.