Foto: Rafael Ribeiro / CBF
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, decidiu não conhecer o recurso apresentado por Ednaldo Rodrigues, mantendo a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que o destituiu da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Essa medida consolida a sentença anterior, que considerou ilegal a eleição de Ednaldo e de seus oito vices em março de 2022.
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Embora ainda sejam possíveis outros recursos, a decisão do STJ delega ao presidente licenciado do STJD, José Perdiz, a responsabilidade de convocar eleições na CBF. Perdiz, que recentemente se licenciou do STJD, assinou um termo de compromisso na última terça-feira para iniciar este processo.
Os desembargadores da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro haviam julgado a eleição de Ednaldo inválida. Eles consideraram que a eleição, conduzida sob regras de um acordo entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro, era ilegal, pois o Ministério Público não possui legitimidade para firmar tal acordo com uma empresa privada.
Ednaldo Rodrigues planeja recorrer em outras instâncias. Enquanto isso, José Perdiz tem a missão de organizar novas eleições na entidade.
No cenário político da CBF, há expectativas de múltiplas chapas nas próximas eleições, um evento raro na história recente da entidade. Candidatos devem ter apoio de pelo menos oito federações filiadas à CBF e mais cinco clubes das Séries A e B. O peso dos votos varia conforme a série, com federações tendo peso maior.
Entre as figuras influentes no contexto atual, estão Reinaldo Carneiro, presidente da Federação Paulista de Futebol e aliado de Ednaldo, além de outras lideranças federativas. As articulações políticas incluem tanto vice-presidentes descontentes com Ednaldo quanto adversários declarados, como Gustavo Feijó e Flávio Zveiter, este último cotado para liderar uma chapa.