Foto: Arquivo Pessoal
Começou nesta terça-feira (12) o julgamento de cinco réus acusados pela morte de um jovem, que foi assassinado por engano em um hospital de São Leopoldo, na região metropolitana, em 2018.
Gabriel Minossi tinha apenas 19 anos quando foi atingido por tiros na madrugada de 9 de novembro. Quatro homens chegaram ao hospital com o objetivo, segundo a Polícia, de encontrar outro paciente, um homem de 28 anos que havia sido baleado e era considerado inimigo pelos criminosos. No entanto, eles acabaram entrando no quarto errado e dispararam contra Gabriel, que se recuperava de um acidente.
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Além da vítima fatal, outras duas pessoas também ficaram feridas no incidente. Cinco homens foram apontados como responsáveis pelo crime. Devido à Lei Geral de Proteção de Dados, os nomes dos réus não foram divulgados pelo Ministério Público.
Os réus enfrentam acusações de homicídio qualificado, com alegações de motivo torpe relacionado a disputas entre suspeitos de tráfico de drogas, bem como o uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima. Além disso, eles respondem por duas tentativas de homicídio.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Alexandre Quintão, o alvo original dos atiradores estava cumprindo pena no regime fechado e havia obtido progressão para o regime semiaberto. No entanto, devido à falta de vagas no sistema semiaberto, ele foi liberado algumas semanas antes do trágico incidente. Estava previsto que ele seria incluído no monitoramento eletrônico com o uso de tornozeleira.