Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
A partir desta quarta-feira (29), iniciará uma nova etapa de testes para as câmeras corporais destinadas aos policiais militares e civis do Rio Grande do Sul. O equipamento, fornecido pela Motorola, passará por uma avaliação técnica para verificar se atende aos requisitos necessários. Caso aprovados, serão adquiridos 1.100 dispositivos.
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Os testes ocorrerão no Departamento de Informática da Brigada Militar, com duração prevista de até dois dias. As câmeras terão que atender a uma série de critérios de funcionamento, incluindo a duração da bateria, que deve suportar um turno de trabalho completo.
Funcionamento das câmeras corporais:
- As câmeras ficam ligadas continuamente enquanto presas ao colete do policial.
- Durante uma ocorrência, o policial ativa um botão para gravação com qualidade aprimorada.
- As câmeras registram vídeo e áudio contínuos, mesmo sem a ativação manual.
- A duração da bateria deve ser de no mínimo oito horas em modo de gravação intencional e 12 horas em gravação de rotina.
Detalhes técnicos:
- A câmera, modelo v700 da Motorola, será testada em várias configurações, incluindo resistência a quedas e água.
- O equipamento não permite edição ou exclusão das imagens pelos policiais.
- Gravações de rotina serão armazenadas por 90 dias e gravações de ocorrências por no mínimo um ano.
Após os testes, será elaborado um relatório avaliativo para a possível homologação da proposta da Motorola. Se aprovadas, as câmeras serão implementadas primeiramente em Porto Alegre, com 1.000 unidades para a Brigada Militar e 100 para a Polícia Civil.
A implementação das câmeras corporais é vista como um avanço significativo, tanto para apoiar tecnicamente os policiais quanto para garantir a transparência nas ações de segurança pública. A licitação para as câmeras foi ajustada após um cancelamento anterior em abril, e os testes fazem parte de um processo contínuo de avaliação e melhoria das práticas policiais no Estado.