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Em uma ação rápida da Polícia Civil na segunda-feira (6), um médico de 63 anos foi detido em flagrante por suspeita de abuso sexual contra uma paciente na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) localizada no Balneário Cassino, Rio Grande.
A justiça, seguindo a solicitação da polícia e do Ministério Público, decretou prisão preventiva no dia seguinte. O acusado encontra-se recluso na Penitenciária Estadual de Rio Grande, embora sua identidade não tenha sido revelada ao público.
Investigadores da Delegacia de Polícia de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPPGV) relataram que o incidente envolveu o profissional, que trabalhava como médico generalista, executando ações caracterizadas como importunação sexual. A paciente alegou que durante a consulta foi colocada em uma posição comprometedora e se sentiu violada, apesar de ter ficado paralisada pela situação.
Imediatamente após o atendimento, a vítima reportou o acontecimento para a equipe de enfermagem da UPA, que não hesitou em contatar as autoridades.
No local, a equipe da Polícia Civil colheu depoimentos da paciente e do corpo de enfermagem, que mencionaram existir reclamações prévias envolvendo o médico. A prisão ocorreu prontamente e, na delegacia, o acusado optou pelo silêncio antes de ser transferido para a instituição penal.
A DPPGV confirmou que já existiam outras queixas contra o mesmo médico, incluindo uma denúncia formalizada por uma paciente diferente no dia 4 de novembro, pouco antes da prisão mais recente.
Em resposta ao ocorrido, a Prefeitura do Rio Grande e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgaram uma nota oficial declarando o afastamento imediato do médico pelas empresas gestoras da UPA do Cassino. A nota também expressou solidariedade às mulheres que se apresentaram e assegurou que condutas desrespeitosas por parte de funcionários públicos ou prestadores de serviço não serão toleradas.