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Em um incidente alarmante, uma clínica geriátrica não autorizada em Taquara tornou-se o centro das atenções quando 10 idosos foram libertados após sofrerem abusos. Conforme investigações da Polícia Civil, os residentes enfrentavam condições precárias, frequentemente ficavam famintos e em ambientes insalubres. Além dos maus-tratos, descobriu-se recentemente que os gestores da clínica tinham acesso indevido às contas bancárias dos idosos, realizando transferências e retiradas.
Atualmente, os resgatados – compreendendo seis homens e quatro mulheres de até 80 anos – estão sob os cuidados do governo municipal de Taquara. Em uma reviravolta recente, no dia 19, um pedido à Justiça foi feito para a detenção de Jefferson Almeida de Almeida, Thalles Maciel Telles e Eliane Maciel da Silva – os supostos operadores da clínica. Até o momento, o Tribunal de Justiça está avaliando a solicitação.
Fontes informam que uma solicitação de prisão para dois dos suspeitos já havia sido apresentada anteriormente, mas foi recusada.
De acordo com o Delegado Valeriano Garcia Neto, as investigações indicam transferências significativas das contas dos idosos para os suspeitos. Além das transações, Neto destaca que existem mais pessoas envolvidas no esquema, explorando financeiramente os idosos.
A situação degradante na clínica foi descrita pelo delegado como “desumana”. Os idosos estavam em estado lamentável, vivendo em ambientes sujos e insalubres.
Testemunhos revelaram que os idosos eram confinados, negligenciados e muitas vezes privados de necessidades básicas, como alimentação e água potável.
Neto sugere que o principal motivo para tal crueldade era o ganho financeiro, explorando idosos vulneráveis e desamparados.
Além disso, rumores sobre mortes e possíveis enterros no local da clínica surgiram. Testemunhas relataram ver corpos sendo removidos. No entanto, após extensas escavações, nenhum corpo foi descoberto no local.