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Após um período de tratativas delicadas, tensões diplomáticas e incertezas, o governo de Israel finalmente incluiu todos os brasileiros e seus familiares que se encontram em Gaza na lista de pessoas autorizadas a deixar a região. Essa medida permite que os brasileiros utilizem a fronteira com o Egito como rota de saída de uma região marcada por intensos bombardeios.
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Um grupo de 34 brasileiros já se deslocou para as proximidades da fronteira, porém, sua passagem só será permitida após a travessia de todas as ambulâncias com feridos, priorizando as operações humanitárias. Recentemente, o Egito havia fechado temporariamente a passagem devido à suspeita da presença de combatentes nos casos de feridos.
Tensão Diplomática: O caso gerou tensão entre o governo de Israel e o governo brasileiro, que considerava a retirada dos brasileiros uma prioridade. Qualquer incidente que resultasse em mortes entre os brasileiros seria visto como um fracasso diplomático.
O Itamaraty evitou agravar a situação, mesmo diante de interferências e provocações por parte da diplomacia israelense. A prioridade era evitar atrasos na liberação dos brasileiros.
Após paradas em diversas cidades, o avião que aguarda pelos brasileiros deve chegar em Brasília entre domingo e segunda-feira, com a possibilidade de o presidente Lula os receber na base aérea, enfatizando a importância política da operação.
A lista agora inclui 34 nomes, de um total de quase 600 pessoas de várias nacionalidades, incluindo russos e chineses. Do grupo solicitado pelo governo, 22 pessoas têm dupla nacionalidade (brasileiros-palestinos), enquanto os demais são palestinos dependentes dos brasileiros, incluindo dois com nacionalidade de outro país.
Embora o governo brasileiro tenha inicialmente ficado frustrado com a ausência do nome de Jamila Ewaida, avó de Shahed al-Banna, uma jovem de 18 anos autorizada a deixar Gaza, essa situação foi revertida e tratada como um erro administrativo.
