Foto: David Castro/Divulgação
A plataforma de Atlântida, icônico ponto turístico da praia, sofreu um desabamento na manhã de domingo (15), levando parte de sua estrutura ao mar. José Luís Rodrigues Rabadan, presidente da Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida (Asuplama), expressou preocupação anteriormente sobre a fragilidade da estrutura. Por isso, a Asuplama havia solicitado financiamento à prefeitura de Xangri-Lá e ao governo federal, uma vez que a plataforma está sob jurisdição marítima.
Por cerca de 50 anos, esta plataforma serviu não apenas como atração turística, mas também como local de trabalho para muitos pescadores.
“Está sendo muito doloroso, saber que após três anos de batalhas por verba a gente se deparar com algo que foi anunciando que ia acontecer [o desabamento]”, declarou Rabadan.
Em um post anterior no Instagram, a Asuplama destacou a falta de recursos para a renovação da plataforma, com a estimativa de reforma em torno de R$5 milhões.
Ressaltando seu compromisso com o legado e a importância histórica da plataforma, Rabadan afirmou:
“Eu, particularmente, acredito que não seja o fim da plataforma. Eu tenho esperança que a gente consiga mobilizar o poder público a empresas parceiras que viabilizem a reforma total da plataforma”
Sobre o incidente, Rabadan explicou que trincas foram detectadas na estrutura há aproximadamente 10 dias. Uma avaliação feita pelo engenheiro levou à interdição da passarela devido a rachaduras em um dos pilares principais. Segundo análises, o pesado teto do restaurante situado na plataforma foi o primeiro a ceder, levando consigo parte do piso e resultando no dano visível nas fotografias.
