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Edelvânia Wirganovicz, condenada juntamente com Leandro Boldrini pela morte de Bernardo Uglione Boldrini em 2014, passou a usar uma tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada pelo juiz Geraldo Brandeburski Júnior, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre.
Em 2019, Edelvânia foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão no regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver relacionados ao caso de Bernardo. Em maio do ano passado, ela foi transferida para o regime semiaberto e estava cumprindo sua pena no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), de acordo com seu advogado, Jean Severo.
Segundo o Tribunal de Justiça do RS, a decisão judicial determina a prisão domiciliar de Edelvânia, com monitoração eletrônica, por um período de 90 dias, devido à escassez de vagas em estabelecimentos prisionais compatíveis com o regime semiaberto. A medida segue a orientação do Supremo Tribunal Federal, que estabelece que “na ausência de estabelecimentos prisionais adequados ao cumprimento da pena, especialmente nos regimes semiaberto e aberto, é permitido o cumprimento em regime menos restritivo”.