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A Bueno Wines, conhecida vinícola fundada pelo locutor esportivo Galvão Bueno, está enfrentando sérias questões financeiras, incluindo uma dívida de R$ 2,6 milhões com o governo federal, conforme relatado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Recentes atualizações legais revelam que tanto a Bueno Wines quanto seu fundador, Galvão Bueno, tiveram suas contas congeladas devido a uma ação judicial. O caso foi aberto por Alex Reiller, um ex-parceiro de negócios do locutor.
Na última terça-feira (5), informações divulgadas pelo jornalista Rogério Gentile apontam que apenas R$ 36,87 foram encontrados na conta bancária de Galvão Bueno, enquanto a conta da empresa detinha R$ 51 mil. A ação busca recuperar uma dívida de R$ 71 mil pendente desde 2018 e foi acatada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Além do imbróglio legal, a vinícola possui débitos não quitados relacionados a impostos federais e contribuições previdenciárias. Estes atrasos de pagamento se estendem desde 2019 até o presente momento. A Receita Federal lista a Bueno Wines sob o nome de familiares de Galvão Bueno, formalmente registrada como “Vinícola Galvão Bueno”. No website da empresa, destaca-se que “falar de Bueno Wines e não falar de Galvão Bueno seria como falar do filme ‘Pulp Fiction’ e não falar do ator John Travolta“.
Ao ser questionada sobre seus débitos com o governo, a vinícola não se manifestou. Este espaço continua aberto para futuros comentários ou esclarecimentos da empresa ou de suas partes interessadas.
Mais cedo, os representantes legais de Galvão Bueno emitiram uma declaração sobre os bloqueios de conta.
“Continuamos não concordando com a natureza do processo e cálculo dos valores pedidos. Assim como não compactuamos com a utilização da notoriedade da figura pública para causar constrangimento e levar vantagem. Seguimos nos defendendo”.