Foto: Agência Brasil
A sexta-feira (22) teve um início chuvoso no Rio Grande do Sul, com chuvas, raios, trovoadas e ventos. Áreas de instabilidade se formaram durante a madrugada e avançaram pelas regiões Oeste, Centro, Sul e Leste do estado. O cenário, porém, não é de melhora nos próximos dias, conforme alerta a MetSul Meteorologia.
Segundo os meteorologistas, essa instabilidade meteorológica é resultado da entrada de ar muito quente no estado, vindo de uma área de calor extremo entre o Paraguai e o Centro-Oeste do Brasil. Com a presença de umidade sobre o estado gaúcho, a chegada desse ar quente do Norte e Noroeste resulta na formação de nuvens carregadas.
A MetSul alerta para a continuidade da chuva frequente, às vezes intensa, acompanhada de temporais com vento, raios e granizo, principalmente nas regiões Oeste, Centro, Sul e Leste do estado até a metade da semana que vem. Embora ocasionalmente a chuva possa alcançar o Noroeste e o Norte do estado, essas áreas também terão períodos de sol e calor intenso.
Além das chuvas e inundações, a entrada de ar quente durante o fim de semana e na segunda-feira (25) aumenta o risco de temporais isolados, com potencial para serem fortes a severos. Na terça-feira (26), um centro de baixa pressão deve intensificar ainda mais a instabilidade, trazendo chuvas intensas e mais temporais em diversas áreas gaúchas. O maior alerta nessas tempestades é a possibilidade de granizo de diferentes tamanhos, além de rajadas de vento isoladas.
Alerta!
Outro alerta importante se refere às consequências das chuvas intensas. Com a precipitação excessiva, as inundações podem piorar em várias áreas, e há riscos de aumento nas cheias dos rios.
A bacia do Jacuí e outros rios que deságuam em Porto Alegre estão sob monitoramento especial devido à alta do nível das águas. O Guaíba, em particular, já apresenta níveis elevados devido à dificuldade de escoamento devido ao nível alto da lagoa. Com a previsão de chuvas volumosas na área e o aumento da vazão dos rios que deságuam no Guaíba, o risco de uma cheia histórica com níveis raramente vistos é preocupante.
