Foto: Mauricio Tonetto / Secom
O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação para entender quem são os responsáveis pelas medidas que poderiam ter evitado ou reduzido os estragos causados pelas recentes inundações no Rio Grande do Sul. As consequências das chuvas extremas afetaram cerca de 30 municípios e deixou, até o momento, 46 mortes.
Para conduzir a investigação, foram enviados pedidos de esclarecimentos aos prefeitos e representantes da Defesa Civil das regiões afetadas. Além disso, o MPF solicitou à Defesa Civil cópias de todas as informações fornecidas pela Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) sobre o monitoramento do aumento do nível das águas dos rios devido às chuvas.
A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado também está sob escrutínio, com pedidos de informações sobre o progresso do Zoneamento Ecológico e Econômico do Rio Grande do Sul e a existência de comissões locais dedicadas às mudanças climáticas. O MPF também quer entender como foram emitidos os alertas de evacuação para os moradores das áreas afetadas.