Foto: TJ RS/Divulgação
Leandro Boldrini, condenado a 31 anos e oito meses de prisão pelo assassinato de seu filho, Bernardo Uglione Boldrini, mudou-se para Santa Maria, na região central do Estado, onde cumprirá sua pena no regime semiaberto. Atualmente, ele está usando tornozeleira eletrônica e é monitorado de perto pelo Poder Judiciário e pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).
Sendo assim, o processo de execução criminal de Boldrini foi transferido da 1ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre para a Vara de Execuções Criminais de Santa Maria. Isso significa que ele será monitorado pelas autoridades judiciais e penitenciárias locais.
Boldrini foi colocado em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica em julho devido à falta de vagas no sistema prisional no regime semiaberto. Ele já cumpriu mais de 12 anos de sua pena, o que corresponde a 39% do total, considerando os benefícios de remição de pena por trabalho na prisão.
O Ministério Público recorreu da progressão de regime, e o caso está programado para votação no Tribunal de Justiça em 19 de outubro. Além disso, a defesa do médico também está buscando a anulação do segundo julgamento, que ocorreu em 2021, após sua primeira condenação em 2019.
Boldrini deve cumprir várias regras, como não sair de casa entre 20h e 6h, limitar sua circulação à cidade onde reside, informar antecipadamente os dias de saídas temporárias e seguir as orientações do responsável pelo monitoramento eletrônico, além de relatar qualquer defeito no equipamento de monitoramento à Divisão de Monitoramento Eletrônico.