Foto: Divulgação/Fernanda Tarnac
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na noite de ontem (1º), por unanimidade, pela cassação do mandato do vereador de Pelotas, na Região Sul, José Sizenando (UB). A acusação aceita é de que o político tenha abusado de poder econômico.
A acusação foi feita pelo colega de partido e suplente ao cargo, Cauê Fuhro Souto. Em áudios gravados antes da eleição de 2020, quando Sizenando era presidente da Câmara de Vereadores, ele solicitou apoio a uma vigilante de uma empresa terceirizada e deu a entender que poderia prejudicá-la no trabalho se não recebesse seu apoio.
Ao Diário Popular, jornal local, o advogado de defesa, Guilherme Barcelos, afirmou considerar a decisão do TSE equivocada e que a gravação foi obtida de forma ilícita, o que a torna uma prova inválida. Ele afirma que o caso se trata de uma conspiração de pessoas ligadas ao mesmo círculo de relações. Barcelos também menciona que a possibilidade de entrar com recursos tanto no TSE quanto no Supremo Tribunal Federal (STF) será avaliada.
No TSE, o relator do caso, ministro Floriano Marques, votou pela perda do mandato e anulação dos votos recebidos por Sizenando. Além disso, determinou que os quocientes eleitoral e partidário sejam recalculados.
