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O Ministério Público apresentou acusações formais contra o Capitão Paulo Eduardo Correa da Brigada Militar em relação a um furto em um supermercado localizado em Cachoeirinha, Região Metropolitana de Porto Alegre. As acusações incluem três delitos específicos: furto, peculato e abandono de posto.
De acordo com informações liberadas pelo Ministério Público, Correa teria subtraído cerca de dois quilos de picanha do estabelecimento comercial entre os dias 13 e 14 de abril deste ano.
Fábio Silveira Rodrigues, advogado responsável pela defesa do capitão, informou que ainda não teve acesso à denúncia e promete emitir um pronunciamento oficial após analisar o caso.
Em um contato telefônico anterior, Correa negou o envolvimento no delito e alegou um “mal-entendido” no estabelecimento.
Promotora Luciana Cano Casarotto, signatária da acusação, declarou que o Ministério Público acredita que as provas contra o oficial são sólidas. “Agora com o andamento do processo judicial, esperamos comprovar todos os fatos alegados, respeitando o direito à ampla defesa,” disse ela.
Uma decisão judicial ainda está pendente quanto a se Correa deve ou não tornar-se réu no processo.
Detalhes do Caso
Correa, que está atualmente afastado de suas funções, ainda recebe salário, com uma remuneração bruta de R$ 22.814,99 em julho deste ano, de acordo com o Portal da Transparência.
O incidente foi descoberto por funcionários do supermercado Maby, e imagens de câmeras de segurança corroboram a acusação. O capitão utilizou um veículo não identificado da corporação para ir até o estabelecimento, onde teria furtado a carne.
Desdobramentos Legais
O oficial já foi objeto de um inquérito policial militar e está afastado de suas atividades na Brigada Militar. Dependendo do resultado do processo, ele pode ser expulso da corporação.