Foto: Pedro Souza/Atlético
Na próxima terça-feira (29), o defensor Guilherme Arana enfrentará julgamento no STJD, devido à sua expulsão no confronto entre Goiás e Atlético-MG, ocorrido em 17 de julho. Como líder do time naquele dia, Arana teve um desentendimento com um oponente, resultando em cartão vermelho.
O jogador do Atlético-MG foi acusado, com base no artigo 254-A do STJD, de “Cometer agressão durante o jogo”. A regulamentação do Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê uma suspensão que varia de quatro a doze jogos para infrações desse tipo.
Existem possibilidades distintas para o desfecho do julgamento de Arana: absolvição, advertência ou, dependendo da interpretação da situação, uma punição mais leve. Uma possibilidade é que ele seja julgado por conduta violenta, o que acarretaria uma suspensão de um a seis jogos.
Arana já serviu sua suspensão automática, desfalcando o time contra o Grêmio na partida seguinte, com Rubens entrando em seu lugar. Se for suspenso por mais de uma partida, estará ausente no duelo contra o Athletico-PR. Contudo, seu envolvimento no jogo contra o Santos, que pode marcar a estreia da Arena MRV, não será afetado.
Qualquer decisão do STJD pode ser contestada em recurso. A situação remete ao que ocorreu com o treinador Luiz Felipe Scolari, que enfrentou situações semelhantes no Atlético-MG. Em sua última contenda com o STJD, a apelação foi aceita apenas em parte, resultando em uma suspensão durante o jogo contra o Vasco, o que causou frustração no clube.