Foto: Paulo Garcia/ALRS
A sessão de hoje (04), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, foi marcada por manifestações sobre a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Hino. A decisão sobre o texto, que busca restringir possíveis alterações em símbolos do Estado, foi adiada devido a falta de quórum, com apenas 23 deputados presentes.
A manobra para retirar o quórum foi feita pela ala que apoia a PEC. Porém, a votação será retomada na próxima sessão, que será amanhã (05), às 14h. O encontro será o último antes do recesso parlamentar.
Além disso, os deputados também terão que analisar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na mesma sessão.
Sessão tumultuada
A retomada da discussão do projeto começou com o deputado Luiz Marenco (PDT) retirando uma emenda que havia sido acordada entre os líderes. O texto exigia que qualquer alteração só poderia ocorrer por meio de plebiscito junto à população.
O anúncio gerou reação dos parlamentares favoráveis ao texto, que apresentaram uma nova emenda com a mesma redação.
No grande expediente, uma parte da galeria entoou o hino rio-grandense, enquanto grupos ligados ao movimento negro responderam com gritos de “fascista” ao trecho que menciona a palavra “escravo”.
Isso causou um princípio de confusão. Os lados acabaram levando a discussão para o âmbito nacional com gritos contra o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além disso, ao longo da sessão, em vários momentos, durante a fala de parlamentares o público presente se manifestava a favor ou contra o que era dito.