Foto: Eduardo Beleske/PMPA
O Parque da Redenção, em Porto Alegre, está enfrentando mais uma polêmica, desta vez envolvendo os comerciantes locais. A prefeitura tomou a decisão de proibir a realização de feiras na área próxima ao Refúgio do Lago, o que deixou os organizadores indignados.
A prefeitura alega que os expositores estariam vendendo os mesmos produtos comercializados pelo Refúgio do Lago, que é o permissionário habilitado da área. Como alternativa, ofereceram outros locais dentro do parque para a realização das feiras. No entanto, os feirantes se queixam de que estão sendo impedidos de utilizar um espaço público em prol de interesses privados.
A coordenadora de Eventos, Maiara Hoffmann, ressaltou que o contrato de concessão se restringe à área do Refúgio do Lago, anteriormente a localização do antigo orquidário. Eles alegam que a proibição ultrapassa os limites do Refúgio e restringe o uso de um espaço público.
Por outro lado, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo (Smamu) afirma que um estudo foi realizado com base na frequência de visitantes para mapear o parque. Foram selecionadas três áreas subutilizadas com potencial para receber maior público. No entanto, os feirantes argumentam que essas áreas estão localizadas em meio às árvores e vegetação, tornando-as inviáveis economicamente para a realização das feiras. Além disso, apontam que essas áreas pouco movimentadas podem expô-los a situações de insegurança.
Os organizadores das feiras particulares solicitam uma reunião com a prefeitura para discutir uma solução que permita que todos utilizem o espaço público de forma democrática. A situação continua gerando discussões e protestos entre os envolvidos.