Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) indiciou uma mulher, moradora de Santa Maria, na Região Central, sob suspeita de tráfico internacional de uma criança de 11 meses. Além disso, ela foi acusada pelos crimes de tráfico de pessoas, uso de documento falso, falsidade ideológica, injúria e coação no curso do processo. A identidade dela não foi divulgada.
A investigação revelou que a mulher, natural de Guiné-Bissau, afirmava ser a mãe da criança, mas documentos comprovaram que ela apresentou um registro falso da criança, feito em seu país de origem, usando outro nome para o recém-nascido e alegando ser a mãe biológica, enquanto o pai biológico seria um brasileiro.
A mulher foi alvo de busca e apreensão no final de junho, e o bebê foi entregue ao Conselho Tutelar da cidade. Os pais biológicos da criança foram identificados em Guiné Bissau. Atualmente, a criança aguarda uma decisão da Justiça sobre o caso.
De acordo com a PF, a mulher viajou sozinha até Guiné-Bissau em dezembro de 2022 e retornou ao Brasil em fevereiro de 2023 com a criança, utilizando um passaporte falso. Os exames realizados comprovaram que tanto a ela e o brasileiro não eram os pais biológicos da criança. O suposto pai biológico, considerado vítima do caso, colaborou com as investigações.
A suspeita também foi indiciada por injúria e coação, devido a práticas realizadas durante o período de investigação.