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O clube de futebol Al-Ettifaq é acusado de censura por apoiadores LGBTQIAP+. A controvérsia surge após a edição do vídeo de introdução de Jordan Henderson, o novo membro da equipe, que transformou as faixas de arco-íris usadas por Henderson durante sua carreira no Liverpool em tons de preto e branco.
Numerosas fotos exibidas no vídeo foram desbotadas precisamente no braço direito, local onde Henderson usava as faixas. Essas faixas representam uma parceria com a campanha Rainbow Laces da Stonewall, que destaca o compromisso da liga com a inclusão LGBTQIAP+.
Na Arábia Saudita, onde o Al-Ettifaq está sediado, a homossexualidade é considerada ilegal. O país é um dos seis ao redor do mundo que estabelecem a pena de morte para relações consensuais entre indivíduos do mesmo sexo, com execuções ocorrendo com frequência.
Depois de 12 anos atuando pelo Liverpool, Henderson mudou-se para o Al-Ettifaq, que é gerenciado por outro ex-jogador do Liverpool, Gerrard. O time saudita desembolsou aproximadamente 14 milhões de euros (equivalentes a R$ 73 milhões) pelo meio-campista de 33 anos.