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Ontem (2), a Justiça decretou a prisão preventiva de um ex-militar do Exército acusado de matar a sua ex-mulher enforcada. A vítima, Dienifer Aranguiz Gonçalves, de 18 anos, estava grávida de seis meses e o bebê não sobreviveu. O caso ocorreu em 2021, em Alegrete, na Fronteira Oeste do Estado.
A Justiça considerou as provas apresentadas pelo MP suficientes para incriminar o ex-militar e teve a prisão decretada. Ele foi encaminhado ao Presídio Estadual de Alegrete e enfrentará acusações de homicídio qualificado. A identidade do homem não foi divulgada.
Investigações
Segundo o Ministério Público, a jovem foi encontrada enforcada em seu apartamento. Inicialmente, a Polícia Civil concluiu a investigação como um caso de “suposto suicídio” e não realizou indiciamentos.
Ao assumir o caso, por meio da quebra de sigilo telefônico do ex-militar, o MP descobriu evidências de que ele estava presente no local onde a jovem foi encontrada morta no momento do crime.
Na noite do assassinato, o casal teria discutido porque o ex-militar acreditava que o bebê não era seu e queria se separar. Dienifer teria sido sedada e enforcada com uma corda. De acordo com as investigações, o homem teria alterado a cena do crime para tentar simular um suicídio.
As investigações ainda apontaram que após o ocorrido, ele se dirigiu a um hotel com o celular da vítima e enviou mensagens ao pai dela, passando-se pela ex-mulher.