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Um parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) pede a cassação dos diplomas do prefeito de Bagé, Divaldo Lara (PTB), e do vice-prefeito, Mário Mena Kalil (PTB), por abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral de 2020. O documento ainda cita tornar Lara inelegível por oito anos, a contar a partir das últimas eleições municipais. Além deles, o parecer também pede a condenação do empresário Luciano Hang e a realização de uma nova eleição na cidade.
Hang também é acusado de abuso de poder político e econômico por associar, durante uma visita à Rainha da Fronteira em 11 de novembro de 2020, a reeleição de Divaldo à instalação de uma filial de suas lojas na cidade. Segundo o MPE, prefeito e vice teriam sido beneficiados pelo abuso de poder econômico.
O recurso foi interposto pela coligação Unidos Por Bagé, composta pelo PT, Rede, PSB e PCdoB, contra uma sentença proferida pelo Juízo da 7ª Zona Eleitoral de Bagé, que considerou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral movida contra a coligação Bagé, Orgulho do Brasil, devido a supostos abusos de poder.
Ao Bairrista, a assessoria do prefeito enviou a seguinte nota: “A defesa de Divaldo Lara, prefeito de Bagé, ressalta que o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral é meramente opinativo, sem qualquer caráter decisório. Inclusive sentença da 7ª Zona Eleitoral muito bem analisou a questão, decidindo pela improcedência da ação proposta contra Divaldo Lara e Luciano Hang. O Ministério Público Eleitoral atuante em Bagé, inclusive, emitiu parecer pela improcedência. Destaca-se ainda que os argumentos apresentados pela defesa são contundentes a demonstrar a inexistência de qualquer ilícito no curso do processo eleitoral de 2020.”