Foto: Reprodução
Durante o jogo entre Brasil e Argentina no Maracanã, uma torcedora argentina foi presa preventivamente sob suspeita de racismo. Maria Mateucci foi acusada de proferir insultos racistas contra uma funcionária terceirizada do estádio, chamando-a de “pedaço de macaco”.
Após sua detenção em flagrante, a mulher foi conduzida ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) do Maracanã. Posteriormente, a prisão foi convertida em preventiva, por meio de uma decisão conjunta com o Juizado dos Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
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De acordo com o Observatório do Racismo, a juíza responsável pelo caso destacou que “diversos alertas foram emitidos através do sistema audiovisual deste estádio, inclusive em diversos idiomas”. E, por fim, a juíza indeferiu o pedido de liberdade provisória, convertendo a prisão em flagrante em preventiva, sendo assim, ela ficará presa no Brasil até que o seu caso seja julgado em definitivo. O prazo é de 90 dias, ou então, a argentina será colocada em liberdade.
O caso ocorreu simultaneamente a uma confusão generalizada envolvendo torcedores e seguranças no local, resultando no encaminhamento de pelo menos 17 pessoas ao Jecrim.
